O impacto da Superinteligência Artificial na sociedade

Vivemos em um mundo cada vez mais moldado pela inteligência artificial, com tecnologias como assistentes virtuais e carros autônomos já fazendo parte do cotidiano. No entanto, enquanto a IA atual é restrita a tarefas específicas e bem definidas, um novo conceito está ganhando destaque: a superinteligência artificial. Diferente da tecnologia que conhecemos, essa nova fronteira envolve máquinas capazes de aprender, adaptar-se e até mesmo superar os seres humanos em praticamente todas as funções cognitivas. Essa evolução promete transformar não apenas a ciência, mas também as relações internacionais e a política global.

A chegada da superinteligência teria um impacto profundo em diversas áreas, como a criação de novas teorias científicas, a reformulação de modelos econômicos e até mesmo a condução de negociações diplomáticas. Com a capacidade de antecipar ações com uma precisão sem precedentes, essas máquinas poderiam influenciar decisões estratégicas de enorme relevância, levantando questões sérias sobre soberania e segurança internacional. Nesse contexto, a Abojeris vem acompanhando atentamente o avanço dessa tecnologia, durante o 1º encontro dos Oficiais de Justiça de 2024, a associação discutiu a importância da criação de leis para regulamentar a utilização dessas tecnologias e suas implicações.

O debate sobre como garantir que essa superinteligência seja desenvolvida de forma ética e com limites claros se intensifica, já que, sem uma estrutura de controle adequada, sua evolução descontrolada poderia gerar mais riscos do que benefícios. Um dos maiores desafios é assegurar que as decisões tomadas por essas máquinas estejam alinhadas com os valores humanos, evitando que elas se tornem uma ameaça para a sociedade. Durante a Live da Abojeris, realizada em 8 de maio deste ano, foi discutido como a IA pode influenciar o sistema judiciário, levantando preocupações sobre a autonomia de decisões e a ética no uso de tecnologias cada vez mais avançadas. O futuro da humanidade dependerá da forma como essa tecnologia será utilizada, por quem e com quais propósitos. Com informações de IBM.

Para a Abojeris, é essencial garantir que a regulação do uso da inteligência artificial envolva a participação humana de forma ativa e responsável. A associação destaca que, apesar do potencial dessa tecnologia, ela não possui compreensão moral, empatia ou discernimento ético, atributos indispensáveis para decisões que afetam a vida das pessoas. A associação enfatiza a necessidade de um controle rigoroso sobre a evolução dessa tecnologia, para que seu uso seja sempre pautado por princípios que respeitem os direitos humanos e a dignidade das pessoas. A Abojeris continuará atenta aos avanços da IA, reconhecendo que, sem as devidas precauções, seu impacto pode ser prejudicial não apenas ao sistema judiciário, mas a toda a sociedade.

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