Policial Militar é ferida em mandado de internação compulsória em Guaporé

Uma Policial da Brigada Militar foi ferida, nesta quinta-feira (26), quando acompanhava a colega Oficial de Justiça, Ariana Zanardo no cumprimento de internação de um homem de 56 anos na comarca de Guaporé- RS.

Na ocasião foi a terceira vez que a colega Ariana cumpriu mandado de internação para esta pessoa, na semana passada ela também havia encaminhado o agressor para o hospital, que conseguiu fugir depois de estar internado. Segundo Ariana, foi um grande susto, pois antes de tentar agredir os presentes, o cidadão tentou suicídio, quando a policial desferiu um choque com o TEASER para tentar contê-lo. A tentativa não obteve êxito e ela acabou agredida com uma britola (espécie de faca em forma de foice). O segundo policial desferiu um tiro de alerta, e para também não ser agredido, disparou um segundo tiro na perna do cidadão, ação que conseguiu conter ele.

A ABOJERIS agradece em nome de todos os Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul o valoroso apoio da Brigada Militar, e de todos os membros desta distinta corporação. “Sem o apoio da Brigada Militar com certeza o número de agressões e até óbitos de OJs seria muito expressivo. Estes agentes da segurança, junto com os OJs, são os escudos da Justiça em nosso Estado”, afirmou Jaques Pereira, Presidente da entidade.

Para a segurança dos OJs, o Tribunal de Justiça licitou e adquiriu 300 coletes à prova de balas. Estes itens foram distribuídos nas comarcas tidas como mais perigosas. O 1º Secretário da ABOJERIS, Jean Gonçalves, disse que a entidade oficiou ao TJ solicitando um colete balístico por Oficial de Justiça. “No interior, especialmente em zona rural, muitas pessoas ainda mantêm armas de fogo, em especial espingardas, e em alguns casos é imprescindível que o OJ esteja usando esta proteção, que em nosso caso pode até ser considerada como EPI – Equipamento de Proteção Individual”, disse Jean.

A ABOJERIS reitera a orientação protocolizada em dezembro, aconselhando 
a classe que não cumpra medidas de alto risco, sem os equipamentos de segurança necessários, como colete à prova de balas, e o apoio prévio de Força Pública, preservando a segurança e a vida de seus quadros. Ademais, estamos fortes na luta por condições dignas para que os colegas realizem suas diligências com a segurança que lhes é de direito.

 

Foto: Brigada Militar

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