Oficiala de Justiça é agredida durante cumprimento de mandado no Pará

Imagem: Reprodução/Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará

Na última quinta-feira (28), a Oficiala de Justiça Carina Ribeiro foi violentamente agredida durante o cumprimento de um mandado judicial no Distrito de Icoaraci, em Belém (PA). Na ocasião, a trabalhadora foi atacada por duas menores após o pai delas, de maneira hostil, recusar-se a receber um mandado de intimação para audiência.

O comportamento agressivo das partes envolvidas já havia sido relatado por outro Oficial de Justiça, mas o novo mandado não continha qualquer observação em relação a isso, contribuindo para a exposição da profissional a situações de risco. A agressão está sendo investigada por delegacia especializada, que acompanha o desenrolar dos fatos.

Em nota, o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus/PA) repudiou a violência contra a servidora e afirmou estar prestando total apoio a ela, além de cobrar celeridade na apuração do caso. “Reiteramos a necessidade de medidas efetivas para assegurar a integridade física e psicológica dos profissionais”, declarou o sindicato.

A Abojeris solidariza-se com a trabalhadora e lamenta profundamente esse novo caso de agressão contra a categoria. No Rio Grande do Sul, ao menos três episódios de violência contra Oficiais e Oficialas de Justiça aconteceram em 2024, somando-se às centenas de ocorrências registradas no Dossiê de Crimes Contra Oficiais de Justiça.

Em agosto, em Caxias do Sul, uma profissional foi mantida em cárcere privado em uma revenda de automóveis e ameaçada de morte. Apenas um dia depois, em Passo Fundo, uma servidora foi desacatada. Em outubro, em Triunfo, um Oficial de Justiça foi agredido por três pessoas, além de também ser ameaçado de morte.

A repetição de fatos dessa natureza pelo país gera extrema preocupação na Abojeris, que reforça as orientações de segurança para o oficialato gaúcho divulgadas pelo Serviço de Inteligência do Judiciário (SIJ/TJRS). A Abojeris permanecerá vigilante e combativa contra qualquer prática de violência contra a categoria e convoca toda sociedade ao mesmo.

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