NOVO PCCS: A JUSTIÇA NÃO PODE ANDAR COM O FREIO DE MÃO PUXADO
Quando um processo precisava ter milhares e milhares de folhas de papel, e os servidores tinham que manusear, copiar e arquivar uma imensidão de documentos, a realidade justificava que o Judiciário gaúcho mantivesse um alto índice de burocracia.
Porém, os avanços tecnológicos, que impactam o mundo em uma velocidade sem precedentes, exigem mudanças. Hoje, é possível dar muito mais celeridade à Justiça, superando entraves burocráticos desnecessários.
Por essa e outras razões, os trabalhadores do Judiciário e o Tribunal de Justiça construíram uma proposta de Plano de Carreira, Cargos e Salários – PCCS –, que apesar das dificuldades legislativas – Lei Mansuetto e Lei de Responsabilidade Fiscal -, e a Pandemia de Covid-19, apresenta importantes inovações e mecanismos para acelerar a Justiça.
Nós, Oficiais de Justiça, assim como os demais servidores, não tivemos todas as nossas reivindicações atendidas. Mas reconhecemos que o PCCS é um avanço importante na garantia de direitos e perspectivas de melhorias a médio e longo prazo. Ele qualifica e valoriza os trabalhadores e, ao mesmo tempo, atualiza procedimentos para acelerar a tramitação dos processos.
Quem ganha com isso é a população gaúcha. Ela terá um Judiciário mais rápido e com capacidade de responder suas demandas com melhor qualidade e eficiência.