HUMANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO É O QUE QUEREMOS

Importante artigo publicado na Zero Hora do último final de semana, assinado pela Presidenta eleita para conduzir o Judiciário nos próximos dois anos, Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, foi recebido com grandes expectativas pelos trabalhadores e trabalhadoras da instituição. As intenções manifestadas expressam o que há de mais avançado na Gestão de Pessoas, notadamente no que diz respeito à qualificação permanente, melhoria das condições de trabalho, valorização e cuidados dos servidores e das servidoras. 

As grandes transformações que a sociedade enfrenta, agudizadas pela pandemia da Covid-19, impuseram significativos desafios ao Judiciário no que diz respeito à prestação de serviços com qualidade, eficiência e eficácia. Nesse contexto, investir no maior patrimônio da instituição – as pessoas que a compõem – é um bom caminho para se atingir os objetivos organizacionais e satisfazer as necessidades da população usuária.

A intenção de humanização do Judiciário vem ao encontro dos anseios dos trabalhadores e das trabalhadoras da instituição. São muitos problemas que exigem correção: salários congelados há quase uma década, auxílio-refeição insuficiente, utilização de recursos tecnológicos próprios durante o trabalho remoto na Pandemia, crescimento da demanda de trabalho sem a devida ampliação do quadro de pessoal, que se encontra com aproximadamente três mil cargos vagos. Os Oficiais e as Oficialas de Justiça, com o auxílio-condução congelado desde 2014, não conseguem suportar os crescentes aumentos dos preços dos combustíveis e manutenção dos seus veículos próprios, utilizados a serviço do Estado. Insatisfação, frustração, sentimento de desvalorização, desmotivação e adoecimento expressam a realidade cotidiana das comarcas.

A recente aprovação do Plano de Cargos e Salários trouxe um fio de esperança para os trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário. Essa construção coletiva do conjunto da categoria representa um ponto de partida para a conquista de direitos e valorização das pessoas que compõem a instituição. Um olhar atento a essas questões representa um dos caminhos para a busca da humanização do Judiciário, almejada pela Presidenta eleita.

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