
Plenária virtual debate mobilização contra Reforma Administrativa
Imagem: Arquivo Abojeris
Na última quarta-feira (2), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público realizou uma plenária virtual para debater a Reforma Administrativa. O encontro contou com a participação de centenas de representantes de entidades sindicais do serviço público de todo o país. Durante o encontro, foram debatidos os riscos associados às propostas discutidas nas audiências públicas setoriais, com destaque para os efeitos que a Reforma Administrativa pode acarretar nos serviços públicos e à população.
Os deputados Pedro Uczai (PT-SC), que atuou como mediador, Rogério Correa (PT-MG), Pedro Campos (PSB-PE) e a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) estiveram presentes, fomentando a discussão sobre os impactos da proposta e os graves prejuízos que os servidores públicos podem sofrer com a aprovação de um projeto de lei que tenha como foco a redução da máquina pública.
A plenária definiu alguns encaminhamentos importantes. No dia 8 de julho, está prevista uma participação massiva no “Seminário Reforma Administrativa”, promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. O seminário contará com a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e acontecerá no Auditório Nereu Ramos, Anexo II da Câmara dos Deputados, às 13h.
Já no dia 9 de julho, a mobilização será para lotar o Plenário 13 do Anexo II da Câmara dos Deputados, às 14h, durante a Audiência Pública do Grupo de Trabalho da Reforma. Outro ponto aprovado foi o resgate do lema que marcou a luta contra a PEC 32 em 2020: “se votar na reforma, não volta em 2026”. Com informações de Fenajufe.
Para a Abojeris, a Reforma Administrativa representa uma ameaça ao serviço público e à qualidade dos serviços prestados à população. O que está em jogo é a desestruturação dos serviços prestados à população com a quebra da estabilidade dos servidores, o fim dos concursos públicos e a substituição da oferta universal por um sistema baseado na prestação de serviços pela iniciativa privada, acessível apenas a quem puder pagar. Diante desse cenário, a associação reforça que todos e todas devem participar ativamente das ações de resistência à Reforma Administrativa.