VIGÍLIA DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO INICIA COM PORTO ALEGRE E REGIÃO METROPOLITANA
A vigília contra a desigualdade no Judiciário teve início nesta segunda-feira (18), das 12h até às 19h. Servidores da ativa e aposentados de todos os cargos estiveram presentes na atividade, que contou com intensa participação e interatividade dos trabalhadores com a população e usuários dos serviços judiciários.
Durante a tarde os participantes realizaram duas intervenções urbanas, no semáforo da esquina das Avenidas Borges de Medeiros com Aureliano de Figueiredo Pinto. Foram expostas faixas e distribuído material da campanha de revisão da matriz salarial aos motoristas, que em sinal de apoio às reivindicações da categoria, buzinavam seus veículos.
A imprensa cobriu a atividade, conversou com os diretores da Abojeris e do Sindjus e fez imagens das manifestações.
A vigília iniciou hoje e vai até a próxima sexta-feira, 22. O objetivo é divulgar a campanha pela recomposição da matriz salarial da categoria, congelada desde novembro de 2014. A inflação nesse período foi de aproximadamente 60%.
Os Oficiais de Justiça também estiveram presentes na atividade e denunciaram o congelamento de 8 anos do auxílio-condução, utilizado para a manutenção dos seus veículos particulares, colocados a serviço do judiciário, e custear despesas com combustíveis.
Relembraram que quando do último reajuste, o litro de gasolina custava R$2,90. Atualmente, ultrapassa os R$7,00 na maioria das cidades do Estado. Nesse sentido, a ABOJERIS sustenta a necessidade de indexar o auxílio-condução em 100 URCs para que os Oficiais de Justiça possam suportar as despesas, dar conta da demanda de trabalho e acelerar a tramitação dos processos para atender a população.
Nesta terça-feira (19) será a vez das regiões Sul e Litoral Norte comparecerem na vigília, com o reforço dos trabalhadores de Porto Alegre e Região Metropolitana.
É muito importante a participação do maior número de trabalhadores na vigília, para que possamos chamar a atenção da opinião pública e sensibilizar a Administração do TJRS para a necessidade de revisar a matriz salarial e o auxílio-condução dos Oficiais de Justiça.
Não podemos aceitar que o orçamento do judiciário atenda apenas um segmento do Poder e deixe os trabalhadores relegados a um segundo plano.
Desigualdade, quando ela aumenta a Justiça diminui!