
Caso de violência à Oficiala de Justiça reforça necessidade de proteção para a categoria
Imagem: Site CNJ
Na tarde desta segunda-feira (10), a Oficiala de Justiça Maria Sueli Sobrinho, concedeu uma entrevista para o canal Band Minas, na qual relatou em detalhes a agressão que sofreu por parte de um pm no dia 8 de março. Na entrevista Maria Sueli declara que nunca havia sofrido agressões dessa natureza, mas que infelizmente, são casos que tem se tornado comuns no cotidiano de Oficiais e Oficialas de Justiça de Minas Gerais. Ela ressalta também, não entender os motivos que levaram o pm a agir de forma tão agressiva, e agora o que resta é o receio de voltar a atuar, por não saber como pode ser recebida ao cumprir suas diligências.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também se pronunciou através de uma nota de repúdio, na qual, expressa sua indignação frente às agressões cometidas contra uma servidora pública em uma data que marca a luta pela equidade de gênero. Reforçando também que o Departamento Nacional de Policia Judicial do CNJ foi acionado para acompanhar o caso juntamente com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Esse fato evidencia a importância do reconhecimento da profissão como atividade de risco, devido às diversas funções que expõem os servidores a cenários perigosos. Tornando ainda mais importante a decisão sobre o porte de arma para Oficiais de Justiça, pois garante uma ferramenta para sua defesa, frente aos riscos enfrentados pela categoria.
A Abojeris reforça o seu compromisso na luta por mais proteção para Oficiais e Oficialas de Justiça, além de ressaltar a importância de que essas medidas sejam definidas o mais breve possível, visando o bem estar físico e emocional dos profissionais que estão todos os dias na linha de frente do judiciário.