ABOJERIS E SINDJUS UNIFICAM CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÕES PELO REAJUSTAMENTO DO AUXÍLIO-CONDUÇÃO E DA MATRIZ SALARIAL
Depois das reuniões das diretorias executivas de ambas as entidades, na tarde desta segunda-feira (04), ficou definido que os atos regionais em Caxias do Sul, Santa Maria, Passo Fundo e Pelotas serão feitos em conjunto, assim como a carta aberta à população, vigília e a assembleia geral em Porto Alegre.
Essas atividades terão por objetivo a regulamentação das verbas indenizatórias e a reconfiguração da matriz salarial, que estão congeladas há 08 anos.
1) A carta aberta, que será distribuída à população, órgãos, poderes e imprensa, esclarecerá a situação de congelamento salarial da categoria, de quase uma década, e a posição secundária que os trabalhadores ocupam no orçamento do judiciário;
2) Nos dias 13 e 14 de julho de 2022, serão realizados atos regionais nas comarcas de Passo Fundo, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas, com distribuição de material à imprensa, população, advogados e usuários dos serviços judiciários para denunciar a situação salarial dos trabalhadores;
3) Na semana dos dias 18 a 22 de julho, será construída uma vigília em frente do Tribunal de Justiça para dialogar e distribuir material para a imprensa e população;
4) Assembleia geral unificada, dia 29 de julho de 2022, em praça pública, na frente do Tribunal de Justiça, em Porto Alegre, para avaliar a mobilização e a proposta do TJ acerca das verbas indenizatórias e questão salarial, se houver;
O preço da gasolina subiu mais de 170% durante o período de congelamento salarial desde 2014. Os produtos da cesta básica seguem nesse mesmo ritmo de aumento. A inflação pelo uso do veículo particular foi de 18,46%, no último ano, quase o dobro da inflação ao consumidor (IPCA), que foi de 10,25%. Quando do último reajuste do auxílio-condução, há oito anos, o litro de gasolina custava R$ 2,90, e hoje ultrapassou os R$ 7,00.
A indexação do auxílio-condução em 100 URCs, conforme cálculos apresentados pela ABOJERIS ao TJ, há meses, é a solução para que os Oficiais de Justiça possam continuar exercendo suas funções e prestando serviços de qualidade à sociedade.
O orçamento do judiciário não pode atender apenas as demandas de um segmento do poder e deixar os trabalhadores relegados a um segundo plano, numa espera que se aproxima de uma década.
TJ, lealdade se paga com lealdade.